quarta-feira, 12 de março de 2008

Esta solidão doi de mais...
Oh doi-me de mais...
Como as arvores cerejeiras no inverno começei a perder...
Folha por folha foi-se com o vento frio...
Folhas e mais folhas flutuando ao compasso do vento frio...
E com a chegada dos primeiros flocos de neve...
Já não me restará nenhuma folha para conversar...
Perguntei-me por que não as segurei firme...
Por que conformei-me em deixa-las partir...
Por que fiz com que elas partisem...
No alvorecer da primeira manha do inverno...
A terra foi coberta pelo manto branco da morte...
Pude eu sentir desde minhas raises as pontas dos meus galhos o gélido abraço da morte...
Sem minhas queridas folhas senti friu...
Sem minhas amadas folhas me senti só...
Sem minhas preciosas folhas me senti miseravel...
O sol estava no mesmo lugar porém parece que para min não mais brilhará...
O vento continuará a soprar porém não havia mais o barulho das folhas a me alegrar...
Conformado com a minha solidão...
Desesperado, desiludido praguegei contra deus então...
Os dias se passaram e o inverno gelado com eles se foi...
Porém minhas folhas jamais retornaram...
Por que fui egoista e quiz ficar só...
Hoje sofro de solidão mendigando a atenção dos passaros para tentar aliviar minha solidão...

Nenhum comentário: